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Na última sexta-feira (10), foi realizada a mesa de abertura do Seminário Estadual de Mato Grosso “Seguridade Social – O tempo presente e as perspectivas para as políticas sociais”, no auditório da Faculdade de Saúde Coletiva/UFMT. O evento foi híbrido, com transmissão ao vivo pela página do CRESS-MT no Facebook.

A modalidade híbrida foi um sucesso, pois permitiu que um público grande fosse alcançado através da transmissão on-line. Na noite de sexta-feira (10), a média de alcance da transmissão foi de 287 pessoas, já na manhã de sábado, a média de público foi bem alta, na transmissão ao vivo, chegou a 7,4 mil pessoas alcançadas. E no auditório, presencialmente, estiveram 88 pessoas.

Darci Bezerra, que integra a comissão organizadora do Seminário Estadual, explicou que o evento estava alinhado pelo que foi estabelecido pelo Conjunto CFESS-CRESS e também pela carta de Maceió (AL), do ano de 2000, que apresenta vários aspectos a serem pensados sobre a relação da classe trabalhadora e dos usuários que são atendidos nas diferenças políticas da Seguridade Social ampliada.

A palestrante da noite foi a professora doutora Erivã Garcia Velasco da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ela destacou a importância do encontro ser sobre Seguridade Social.

“O tema da seguridade reúne para o campo da reflexão, mas, ao mesmo tempo, da busca por estratégias, aquilo que se entende por seguridade social ampla, não só pelo tripé das políticas, mas o conjunto de outras políticas públicas que formam, ou que fundam, a questão da defesa e da garantia de direitos no Brasil. Portanto, é uma mesa para conversarmos sobre isso, em um contexto de muita dificuldade e desmonte, como a gente identifica, sobretudo no âmbito do (des)financiamento das políticas sociais de um modo geral. É um contexto grave e agudo no processo de pauperização e de empobrecimento da população, em uma condição que as políticas sociais deveriam ser mais amplas, mais inclusivas, menos restritivas”, explica Erivã.

Esta etapa estadual foi preparatória para o Encontro Nacional, que será realizado de 31/03 à 02/04 em Fortaleza (CE). Para a conselheira Jaqueline Medeiros, o seminário estadual é importante pois percebe-se que há uma necessidade da categoria profissional pelo debate e apontamentos para o futuro da sociedade e dos trabalhos para a atuação profissional.

“Esse seminário busca trazer elementos de reflexão e apontamentos relacionados à seguridade social ampliada, que nós acreditamos e defendemos. Então, a gente precisa sair um pouco desse tripé da Seguridade Social, que direciona para três políticas apenas, que é a Assistência, Previdência e a Saúde. Portanto, nós precisamos tentar enxergar outras políticas públicas que os profissionais atuam nos diferentes espaços sócio-ocupacionais, e que se entrelaçam e se alinhavam com o tripé da Seguridade Social. Logo, nós temos também a Educação, Moradia, o Trabalho, o Lazer, a Cultura, várias outras políticas públicas que também perpassam pela questão da Seguridade Social ampliada”, afirma a conselheira Elizabeth Teodoro.

Na manhã de sábado, a programação seguiu com a mesa redonda “Desafios e perspectivas na defesa das políticas públicas que compõem a Seguridade Social Ampliada, frente ao cenário de desmonte em Mato Grosso”, que contou com as palestrantes: Aparecida de Castro Soares, do Instituto Nacional do Seguro Social (VG); Lucineia Soares da Silva, da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT); Luciana Gonçalves de Lima, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT Reitoria – Cuiabá/MT) e Leana Oliveira de Freitas, do Departamento de Serviço Social (UFMT). Para a conselheira Adriana Conceição que também integra a Comissão de Seguridade Social, todas as palestrantes reafirmaram o entendimento e a defesa da Seguridade Social universal e ampliada, ou seja, um padrão de proteção social de qualidade.

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