Arte: Rafael Werkema / fotografia: Bruno Costa e Silva/Editacuja
Uma das lutas do Serviço Social brasileiro é pelo enfrentamento da transfobia, que é a violência contra travestis, transexuais e transgêneros. A defesa dos direitos da população trans está na pauta da profissão há vários anos, com algumas estratégias já lançadas pelo Conjunto CFESS-CRESS, como a campanha pela visibilidade trans. Nesse sentido, o CFESS divulga à categoria o Censo Trans, lançado pela Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (Rede Trans Brasil).
De acordo com a Rede, não existem dados e informações precisas sobre essa população no país. A Rede Trans avalia que o grau de invisibilidade social das pessoas travestis e transexuais no Brasil é tão grande que não existem censos do IBGE ou estudos do IPEA que possam mapear esse segmento pelo país, para poder fomentar políticas de direitos humanos, no combate à violência e na criação de políticas públicas de Estado para atender às demandas das pessoas trans.
Por isso, a Rede Trans quer quantificar a população de pessoas trans em todo o país, para assim cobrar políticas públicas na área da saúde, educação, assistência social, segurança pública, entre outras áreas para essa população.
A coordenadora da Comissão de Ética e Direitos Humanos, Daniela Möller, destaca a importância da participação de assistentes sociais. “É fundamental que nossa categoria divulgue o Censo Trans para a população usuária e a estimule a participar, de modo a subsidiar as ações futuras das entidades que lutam pelos direitos das pessoas trans”, reforça a conselheira.
Após a coleta de dados, eles serão tabulados e colocados em gráficos por especialistas. O questionário ficará disponível por três meses, até 14 de agosto de 2017. Clique aqui e participe!