A Comissão de Seguridade Social do CRESS MT, em conjunto com as profissionais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), realizou no último dia 30 de junho uma reunião para discutir sobre a construção de um movimento em defesa da Previdência Social. O movimento busca apresentar iniciativas em defesa das politicas públicas, em particular da Previdência Social.
De acordo com Luciana Miyakawa, responsável técnica do Serviço Social de Cuiabá, a iniciativa visa unir forças para combater discursos midiáticos negativos, que estão ocorrendo sobre a previdência. “Além destas questões, também foi realizado durante a reunião, reflexões contextualizando a questão da reforma previdenciária”, explicou Luciana.
Durante a reunião também foi destacado atenção sobre a questão dos benefícios previdenciários, os riscos, ameaças e os retrocessos iniciados na previdência do país. Na ocasião foi entregue aos participantes, textos referentes ao material que está circulando na mídia nacional e aberto uma discursão entre os presentes.
A reforma previdenciária se colocada em pratica não vai atingir apenas trabalhadores, mas todos os cidadãos, os regimes próprios serão extintos, a previsão é que haverá um regime único previdenciário. Oferta de um mínimo, para desencadear previdência complementar, não haverá nenhuma garantia que o beneficio do cidadão será com base no salário mínimo. A politica previdenciária ficará totalmente desacelerada se desvinculada de um ministério.
A reunião contou com a presença de profissionais assistentes sociais e de outras áreas. Além de assistentes sociais do INSS, estiveram presente também o advogado Isandir Rezende que atua na área de direito previdenciário, Lucineia Soares, economista da SES/MT, e um técnico em segurança do trabalho, do Sindicato de Saúde do Trabalhador.
Ao final da reunião dentre os vários apontamentos e reflexões, foi destacado a criação de um movimento nacional em defesa do SUAS e de Seguridade Social, sobre as manifestações “A Carta Aberta do SUAS e da Seguridade Social”. O movimento reforça a necessidade de unir forças entre essas frentes, e utilizar estratégias visando da visibilidade às reivindicações e contestações, seja por meio de das redes sociais, ou até mesmo a criação de um fórum da previdência social.