A data de 29 de agosto marca o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. “São tantos temas e situações que afetam as mulheres que amam e se relacionam com outras mulheres, que, para dar destaque a essa data, escolhemos dialogar com assistentes sociais e com a sociedade sobre a família das mulheres lésbicas e de toda a população de gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT)”. É o que diz o trecho inicial da edição do CFESS Manifesta, elaborado especialmente para a data.
O texto faz um balanço da situação atual dos direitos de LGBTs no Brasil, relacionando o papel do Serviço Social na questão. E afirma: “assistentes sociais trabalham cotidianamente nos mais diversos espaços sócio-ocupacionais com a população LGBT e com as expressões da discriminação. Portanto, devem desenvolver mecanismos para enfrentar qualquer impedimento no acesso aos direitos, bem como para processar mudanças no padrão sociocultural heteronormativo que segrega e promove violência contra este segmento da população”.
Além disso, o CFESS Manifesta do Dia Nacional da Visibilidade Lésbica traz dados oficiais sobre as graves violações de direitos humanos sofridas pela população LGBT no país. “Estima-se que, a cada 25 horas pelo menos, uma pessoa LGBT morre em nosso país. Importante considerar que esta média representa apenas o percentual de homicídios que foram noticiados e que existe, portanto, um número ainda maior de pessoas atingidas pelo ódio e pela LGBTfobia”, destaca outro trecho do informativo.