Na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou a votação da tese do Marco Temporal para demarcação de terras indígenas, declarando-o inconstitucional, e também em que o Senado Federal aprovou um projeto de lei sobre a questão, o CFESS teve duas reuniões com representantes da Articulação Brasileira Serviço Social e Povos Indígenas.
A articulação realiza encontros mensais e realizou um levantamento de produções do Serviço Social referentes aos povos indígenas, identificando lacunas e necessidades de ampliar os estudos e debates sobre as dificuldades enfrentadas pelos povos originários, incluindo as diversas violências advindas do racismo institucional e do histórico etnocídio de suas trajetórias. Segundo as profissionais, o movimento vem contribuindo com produções acadêmicas, buscando realizar incidências junto às universidades e demais entidades representativas da profissão.
Em conjunto, representantes do CFESS e da Articulação seguiram para o Ministério dos Povos Indígenas na última semana, para conhecer a estrutura do ministério, o Decreto 11.707/2023, que institui o Comitê para Promoção de Políticas Públicas de Proteção Social dos Povos Indígenas e discutir os desafios para garantir formação permanente a trabalhadores(as) sociais das diversas políticas sociais que garantam o enfrentamento ao racismo em todas as suas expressões.
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